"Há uma luta constante entre quem você seria naturalmente -de acordo com a sociedade, a família, o contexto inevitável-e quem você gostaria de ser. Desse contato violento de placas subterrâneas, emerge uma personalidade." - deveríamos fazer camisetas com essa frase.
Quando falastes da cabana e o porque não compreendes porque se colocastes naquela situação no passado, pensei na hora no Saramago: “É necessário sair da ilha para ver a ilha".
É sempre uma delícia ler suas experiências sobre a Lost Coast, porque sempre me transporta para uma época em que passei por uma transformação tal qual a Julia, justamente devido às sequoias. Tive a sorte e o privilégio de morar por quase dois anos em Humboldt County e nunca esqueci o cheiro das gigantes vermelhas misturado ao aroma salgado do Pacífico, aromas que pareço sentir sempre que leio sobre tuas vivências.
Adiei por um bom tempo a leitura de O Clube dos Jardineiros para que a saudade dessa época não doesse tanto, mas acho que chegou a hora de revisitá-la através das tuas palavras.
Uau, Juliana, não sabia disso. Escrevendo para um público brasileiro, nunca imagino que vou encontrar por aí alguém que vivenciou o Humboldt County (e muito mais do que eu!). Onde você morou lá? Se você decidir ler o Jardineiro, espero que o processo seja bonito <3
Morei em Arcata e fiz uma graduação sanduíche na Cal Poly Humboldt, que na época ainda se chamava Humboldt State University. Tive o privilégio ter aulas práticas em Trininad, Eureka, Fortuna, Mad River, Patrick’s Point… Só não conheci Medocino. 😕
Adorei o texto. E se todos abraçássemos uma árvore? Muita coisa seria salva. Já estou um tanto velhinho para subir numa, oito parafusos na coluna, mas seu texto me mantém em pé, acredite. Abraço.
Esse assunto de viajar sozinha me lembrou de uma outra história de quem "just walked away". Emma Gatewood percorre o Appalachian Trail a pé e sozinha nos anos 50. - "Grandma Gatewood's Walk" por Ben Montgomery.
O Arthur ficou com a Tamara e a Julia Hill virou “ativista espiritual” e coach, e vende no seu site um curso online com “7 passos para descobrir os poderosos segredos para cultivar, compartilhar e sustentar sua própria fonte de coragem e aprender como utilizá-la para alinhar sua vida com seu propósito mais elevado, paixão e poder autêntico”.
Melhor ficar com a garota que viveu dois anos na árvore e conseguiu salvá-la.
Sempre um prazer enorme te ler. E ainda mais agora, que tenho do meu lado o Clube dos Jardineiros. Parece que tô passando uns dias em Mendocino, aí do teu lado!
Fico sempre fascinada com histórias como essa da Júlia "dois anos em cima de uma sequoia", fico pensando o que se passa na cabeça no miudinho do dia. Na cólica dos dias de menstruação, no ruminar interno dos dias de mau humor, na vontade de comer um xis na madrugada com os amigos até na dor de barriga que eventualmente pode acontecer. Dois anos é tempo pra caramba! A gente não tem a menor ideia mesmo de onde vai parar quando dá o primeiro passo...
"Há uma luta constante entre quem você seria naturalmente -de acordo com a sociedade, a família, o contexto inevitável-e quem você gostaria de ser. Desse contato violento de placas subterrâneas, emerge uma personalidade." - deveríamos fazer camisetas com essa frase.
Caramba, achei que “dois anos em cima de uma árvore” fosse uma metáfora. Muito bom!!!!
Quando falastes da cabana e o porque não compreendes porque se colocastes naquela situação no passado, pensei na hora no Saramago: “É necessário sair da ilha para ver a ilha".
Boa! Não conhecia essa frase.
Arthur casou com a Tamara ❤️
É sempre uma delícia ler suas experiências sobre a Lost Coast, porque sempre me transporta para uma época em que passei por uma transformação tal qual a Julia, justamente devido às sequoias. Tive a sorte e o privilégio de morar por quase dois anos em Humboldt County e nunca esqueci o cheiro das gigantes vermelhas misturado ao aroma salgado do Pacífico, aromas que pareço sentir sempre que leio sobre tuas vivências.
Adiei por um bom tempo a leitura de O Clube dos Jardineiros para que a saudade dessa época não doesse tanto, mas acho que chegou a hora de revisitá-la através das tuas palavras.
Uau, Juliana, não sabia disso. Escrevendo para um público brasileiro, nunca imagino que vou encontrar por aí alguém que vivenciou o Humboldt County (e muito mais do que eu!). Onde você morou lá? Se você decidir ler o Jardineiro, espero que o processo seja bonito <3
Morei em Arcata e fiz uma graduação sanduíche na Cal Poly Humboldt, que na época ainda se chamava Humboldt State University. Tive o privilégio ter aulas práticas em Trininad, Eureka, Fortuna, Mad River, Patrick’s Point… Só não conheci Medocino. 😕
Esse ano essa leitura sai! 💚
Aaaaah, que demais! Eu adoro Arcata, acho um lugar simpático demais.
Adorei o texto. E se todos abraçássemos uma árvore? Muita coisa seria salva. Já estou um tanto velhinho para subir numa, oito parafusos na coluna, mas seu texto me mantém em pé, acredite. Abraço.
Obrigada, Samuel!
Esse assunto de viajar sozinha me lembrou de uma outra história de quem "just walked away". Emma Gatewood percorre o Appalachian Trail a pé e sozinha nos anos 50. - "Grandma Gatewood's Walk" por Ben Montgomery.
Não conhecia esse! Valeu pela dica.
O Arthur ficou com a Tamara e a Julia Hill virou “ativista espiritual” e coach, e vende no seu site um curso online com “7 passos para descobrir os poderosos segredos para cultivar, compartilhar e sustentar sua própria fonte de coragem e aprender como utilizá-la para alinhar sua vida com seu propósito mais elevado, paixão e poder autêntico”.
Melhor ficar com a garota que viveu dois anos na árvore e conseguiu salvá-la.
sério isso? Não sabia que ela tinha virado coach, ai ai ai.
Sempre um prazer enorme te ler. E ainda mais agora, que tenho do meu lado o Clube dos Jardineiros. Parece que tô passando uns dias em Mendocino, aí do teu lado!
Ah, que alegria!
que história essa da árvore! não conhecia...
Adorei!
Impecável, como sempre!!!! 🙌🏻
Fico sempre fascinada com histórias como essa da Júlia "dois anos em cima de uma sequoia", fico pensando o que se passa na cabeça no miudinho do dia. Na cólica dos dias de menstruação, no ruminar interno dos dias de mau humor, na vontade de comer um xis na madrugada com os amigos até na dor de barriga que eventualmente pode acontecer. Dois anos é tempo pra caramba! A gente não tem a menor ideia mesmo de onde vai parar quando dá o primeiro passo...
Só não entendo como a Júlia dormia…pro resto tinha equipe que a ajudava?
Tinha uma plataforma na árvore. Ela dormir num saco de dormir.
Aqui dá pra ver mais ou menos: https://www.reddit.com/r/interestingasfuck/comments/jga0m8/julia_butterfly_hill_american_activist_known_for/#lightbox
Valeu! Vou ver