que incrível, carol!!! eu não consigo desvendar o que é que sinto ao ler cada texto seu. Um misto de mistério e novos conhecimentos, uma sensação de proximidade independente de vc morar num longíncuo countryside da califórnia, um efeito fragmentos/nevoeiro/a magia da literatura, uma "entrangeira" meio bruxa-madrinha que te faz ver cercas coisas com outros olhos. <3
Lembro-me de quando trabalhava no jornal e Ariano Suassuna caiu doente. Na ocasião me pediram pra escrever o obituário e liguei pra Braulio Tavares que disse: "Eu me recuso a falar sobre um morto vivo". Isso me marcou demais, até hoje essa frase permanece pra mim como um ponto de suspensão quando penso no assunto.
Carol, que texto maravilhoso. Espero ansiosa a cada Nevoeiro e por coincidência acabei de ler um conto da Alice Munro para uma pesquisa que estou fazendo para o meu livro de contos. Amei, obrigada por dividir.
Oi Carol. Que bonito e sensível seu texto. A imagem da torta agora não sai da minha cabeça. Queria mais informações sobre o clube nevoeiro, por favor. Onde encontro?
Obrigada, Bella! O clube acontece via Zoom, sempre às 19h (horário de Brasília), uma vez por mês. Divulgo as datas do encontro em todo final de edição da news (nessa aqui mesmo você pode ver o calendário). A partir do próximo, vou gravar os encontros e mandar o link para os assinantes que não puderam estar presentes. Qualquer outra dúvida, é só me perguntar :)
Obrigada pela leitura, Ivy. Fico tão feliz de estar num espaço em que as pessoas entendem que todas as histórias têm suas nuances e suas complexidades. Me sinto aqui na Nevoeiro no meu "safe space".
Muitas reflexões. Dela, só li "Lives of Girls and Women", que interpretei como romance. Não é?
Numa dessas revistas literárias que assino, um escritor, que também sofreu abuso quando criança, fala sobre a questão de um ponto de vista interessante, olhando também essa possibilidade da autora ter sido, de certa forma, vítima desse relacionamento. Claro que a proteção das crianças tem que vir primeiro, mas também tem aquela questão: para ser boa mãe, a mulher precisa estar bem, segura, livre das amarras da maternidade compulsória. É uma discussão de muitas camadas.
Obrigada por tratar esse assunto com tanto cuidado e trazendo pontos de vista relacionados a escrita da Alice. Já tinha lido alguns contos dela, mas não muita coisa e mesmo assim a denuncia da filha me deixou pensando muito.
que incrível, carol!!! eu não consigo desvendar o que é que sinto ao ler cada texto seu. Um misto de mistério e novos conhecimentos, uma sensação de proximidade independente de vc morar num longíncuo countryside da califórnia, um efeito fragmentos/nevoeiro/a magia da literatura, uma "entrangeira" meio bruxa-madrinha que te faz ver cercas coisas com outros olhos. <3
Que comentário lindo, Luísa!
Lembro-me de quando trabalhava no jornal e Ariano Suassuna caiu doente. Na ocasião me pediram pra escrever o obituário e liguei pra Braulio Tavares que disse: "Eu me recuso a falar sobre um morto vivo". Isso me marcou demais, até hoje essa frase permanece pra mim como um ponto de suspensão quando penso no assunto.
Hehehe, estava certíssimo o Braulio.
Carol, que texto maravilhoso. Espero ansiosa a cada Nevoeiro e por coincidência acabei de ler um conto da Alice Munro para uma pesquisa que estou fazendo para o meu livro de contos. Amei, obrigada por dividir.
Obrigada, Lu! Que conto você leu?
Li o Dimensões, Carol! Achei incrível. Você indica qual livro dela? Beijos
Que texto incrível, fiquei vidrado do início ao fim, são tantas camadas, não conhecia essa autora, que conto tu me recomenda ler?
Obrigada! Eu começaria por "A fugitiva". Todos os contos desse livro, aliás – o livro tem o nome do conto – são um primor.
Oi Carol. Que bonito e sensível seu texto. A imagem da torta agora não sai da minha cabeça. Queria mais informações sobre o clube nevoeiro, por favor. Onde encontro?
Obrigada, Bella! O clube acontece via Zoom, sempre às 19h (horário de Brasília), uma vez por mês. Divulgo as datas do encontro em todo final de edição da news (nessa aqui mesmo você pode ver o calendário). A partir do próximo, vou gravar os encontros e mandar o link para os assinantes que não puderam estar presentes. Qualquer outra dúvida, é só me perguntar :)
Obrigada por abordar esse assunto com uma visão não maniqueísta. Ele é muito mais complexo do que apenas escolher os lados do bem e do mal da história
Obrigada pela leitura, Ivy. Fico tão feliz de estar num espaço em que as pessoas entendem que todas as histórias têm suas nuances e suas complexidades. Me sinto aqui na Nevoeiro no meu "safe space".
Excelente
sempre difícil tentar ler um autor nas entrelinhas de suas obras.
Grata, Carol. Até sábado, na oficina!
Até breve!
Muitas reflexões. Dela, só li "Lives of Girls and Women", que interpretei como romance. Não é?
Numa dessas revistas literárias que assino, um escritor, que também sofreu abuso quando criança, fala sobre a questão de um ponto de vista interessante, olhando também essa possibilidade da autora ter sido, de certa forma, vítima desse relacionamento. Claro que a proteção das crianças tem que vir primeiro, mas também tem aquela questão: para ser boa mãe, a mulher precisa estar bem, segura, livre das amarras da maternidade compulsória. É uma discussão de muitas camadas.
Não li esse livro. Acho que foi comercializado como um romance sim, mas li que são na verdade contos interligados.
E concordo com você. Também imagino que ela foi uma vítima desse relacionamento.
Obrigada por tratar esse assunto com tanto cuidado e trazendo pontos de vista relacionados a escrita da Alice. Já tinha lido alguns contos dela, mas não muita coisa e mesmo assim a denuncia da filha me deixou pensando muito.
Fiquei remoendo isso por semanas, e com sérias dúvidas se ia escrever a respeito. Que bom que fez sentido para você!
Ah, obrigada pelo texto. Eu precisa ler algo que fosse além sobre o assunto. Abraços, Carol <3
às ordens!
Tive Ditlevsen também “não viu” os abusos do marido sobre sua filha. A neta narrou em livro.
Não sabia disso!
oi, Carol! tem algum lugar que consigo achar o conto Vandals? obrigadaaa
Essa foi a melhor edição da Nevoeiro. Que delícia de texto!
Enquanto lia, pensava em como somos cruéis com as mulheres não tão boas. Com os crápulas, xingamos algumas vezes e esvaziamos o rancor.
Mas com as mulheres que cometem vacilos, ficamos na lenga ad eternum.
Mas a Alice em específico, ainda estou processando. Complicado demais. Essa mania que a gente tem de julgar apressadamente.