É engraçado como esse negócio de “nenhuma experiência é única” é real. Em Imbituba o Fim de Século se chamava Tribo da Lua – e teve outros nomes até fechar definitivamente e ser demolido para virar um estacionamento. Era uma época sem smartphones e as câmeras digitais ainda eram novidades, de modo que existiam sites especializados em fazer as “coberturas fotográficas” das festas – em Imbituba o Ulalau era o maior; esperávamos ansiosamente por fotos que posteriormente seriam postadas no Orkut. O Ulalau, assim como o Tribo da Lua e o Orkut, também não existe mais; assim como qualquer outro registro dessa época. É como se o início dos 2000 só existam na memória de quem os viveu.
PS: Também fico de cara com essas imagens colorizadas da Segunda Guerra porque deixa tudo mais humano.
PPS: Aos que lerem esse comentário e estejam interessados no curso da Carol essa é a hora; recomendo muito.
"esquecer é tão importante quanto lembrar". Nunca tinha parado pra pensar nisso. Me pegou. A memória, depois da menopausa, não anda lá essas coisas, esqueço coisas que antes lembrava com facilidade (tipo nomes), e esquecer vai dando uma agonia, às vezes. Vou (tentar) lembrar dessa frase.
Texto incrível. Me choca não encontrar memórias digitais no universo online. Tentei esses dias também, encontrar notícias de um crime que aconteceu no início dos anos noventa, e não achei absolutamente nada. Olha que pesquisei direitinho, mas foi algo bem local, nada registrado. Será que realmente aconteceu? Sei que sim, fui testemunha de.
Carol, também penso muito à respeito do aspecto dos materiais de registros do tempo. Como se as cores do céu na infância dos meus pais tivessem a coloração amarelada e cheiro de caixa de papelão guardada no armário. Difícil imaginar tragédias do passado com cores como a que nossos olhos veem hoje, ou me pergunto: “O Sol nos anos 40 era assim igual agora? não pode ser”. Passado tem que ser desbotado. Obrigada por mais um texto❤️
Como é bom te ler, Carol. Terminei o texto e fui buscar registros da primeira baladinha que frequentei. Encontrei até um vídeo que fizeram 1 ano atrás, mostrando o local em que ficava. Quanta coisa importante vivida ali. Pra quem não conheceu, somente uma estrutura velha e destruída.
Me senti no Fim do Século!! Excelente narrativa, como sempre!! Este papo com a Madalosso vai ser bárbaro!!! Muito mais sucesso entrando em cena. Amo Uma Casa no Fim do Mundo. 🤗🤗 desejo tudo de bom! 😘😘
eu acho essas imagens antigas fascinantes, mas prefiro as que ficam em preto e branco ou desbotadas, com a qualidade precária da época em que foram tiradas. as que são coloridas digitalmente me dão um pouco de aflição.
Oi, Alice! Para participar, basta transformar a assinatura gratuita em assinatura paga ($10 por mês ou $100 ao ano). Qualquer outra dúvida, pode me escrever :)
É engraçado como esse negócio de “nenhuma experiência é única” é real. Em Imbituba o Fim de Século se chamava Tribo da Lua – e teve outros nomes até fechar definitivamente e ser demolido para virar um estacionamento. Era uma época sem smartphones e as câmeras digitais ainda eram novidades, de modo que existiam sites especializados em fazer as “coberturas fotográficas” das festas – em Imbituba o Ulalau era o maior; esperávamos ansiosamente por fotos que posteriormente seriam postadas no Orkut. O Ulalau, assim como o Tribo da Lua e o Orkut, também não existe mais; assim como qualquer outro registro dessa época. É como se o início dos 2000 só existam na memória de quem os viveu.
PS: Também fico de cara com essas imagens colorizadas da Segunda Guerra porque deixa tudo mais humano.
PPS: Aos que lerem esse comentário e estejam interessados no curso da Carol essa é a hora; recomendo muito.
Tribo da Lua, hahaha, amei.
"esquecer é tão importante quanto lembrar". Nunca tinha parado pra pensar nisso. Me pegou. A memória, depois da menopausa, não anda lá essas coisas, esqueço coisas que antes lembrava com facilidade (tipo nomes), e esquecer vai dando uma agonia, às vezes. Vou (tentar) lembrar dessa frase.
Isso, é bom lembrar de se esquecer, hehehe. é saudável.
Texto incrível. Me choca não encontrar memórias digitais no universo online. Tentei esses dias também, encontrar notícias de um crime que aconteceu no início dos anos noventa, e não achei absolutamente nada. Olha que pesquisei direitinho, mas foi algo bem local, nada registrado. Será que realmente aconteceu? Sei que sim, fui testemunha de.
É, a gente chega a, por um instante, duvidar.
Carol, também penso muito à respeito do aspecto dos materiais de registros do tempo. Como se as cores do céu na infância dos meus pais tivessem a coloração amarelada e cheiro de caixa de papelão guardada no armário. Difícil imaginar tragédias do passado com cores como a que nossos olhos veem hoje, ou me pergunto: “O Sol nos anos 40 era assim igual agora? não pode ser”. Passado tem que ser desbotado. Obrigada por mais um texto❤️
Perfeito! Acho muito louco tudo isso.
Não importa sobre o que você escreva, é sempre prazeroso te ler
Ah, Anna, obrigada ;)
Tá no meu top Ten também. Junto com A Elegância do Ouriço, Migrações…
Migrações também? Opa! Você já conhecia o livro antes de eu recomendar aqui? A Elegância do Ouriço eu nunca li.
Já tinha lido sim.
E, aliás, depois que você recomendou estou relendo.
A Elegância do ouriço é de Muriel Barbery.
Leio de tempos em tempos. Gosto demais. ❤️🥰
"Sério que a Primeira Guerra aconteceu a cores?" -- me identifico demais com esse sentimento
Como é bom te ler, Carol. Terminei o texto e fui buscar registros da primeira baladinha que frequentei. Encontrei até um vídeo que fizeram 1 ano atrás, mostrando o local em que ficava. Quanta coisa importante vivida ali. Pra quem não conheceu, somente uma estrutura velha e destruída.
Obrigada :) fico feliz de trazer as memórias das leitoras.
Que legal que entrou "Os ratos" no Clube! Eu já tava me preparando pra ler!
Sim! Engraçado como as nossas leituras mudam. Eu já tinha lido Os Ratos, mas o impacto não tinha sido tão grande. Agora fiquei fascinada.
Adorei esse teu texto, principalmente porque tenho pensado muito na questão da memória na pesquisa acadêmica que estou fazendo.
Brutalist em forma de música. Eu adorei essa definição
O Fim de século era vanguarda, muito bom.
Me senti no Fim do Século!! Excelente narrativa, como sempre!! Este papo com a Madalosso vai ser bárbaro!!! Muito mais sucesso entrando em cena. Amo Uma Casa no Fim do Mundo. 🤗🤗 desejo tudo de bom! 😘😘
Uma casa no fim do mundo é um dos meus livros favoritos da vida.
eu acho essas imagens antigas fascinantes, mas prefiro as que ficam em preto e branco ou desbotadas, com a qualidade precária da época em que foram tiradas. as que são coloridas digitalmente me dão um pouco de aflição.
Carol, tb fico muito impressionada com fotos antigas colorizadas. Vc conhece o trabalho da Marina Amaral? https://open.substack.com/pub/marinaamaral?r=18jm72&utm_medium=ios
Não conhecia! Valeu a dica.
Ei Carol, tudo bem? Como faço para participar do clube do livro? :)
Oi, Alice! Para participar, basta transformar a assinatura gratuita em assinatura paga ($10 por mês ou $100 ao ano). Qualquer outra dúvida, pode me escrever :)