Me identifiquei com o seu pensamento quando mencionou “Two Princes” do Spin Doctors. Na verdade, já estava começando a me identificar e páh! Veio a música. Para mim, é uma das músicas que me levam aos anos 90 imediatamente. Isso me lembrou quando 'conheci' Cyndi Lauper pela primeira vez. Fazia o 8º ano, era 1999. Uma colega estava com um encarte das Lojas Americanas e me mostrou a capa de She's So Unusual. Ela disse que tinha o CD e poderia me emprestar. Lembro do sorriso dela falando da Cyndi com muito entusiasmo - nunca vou esquecer! Desde então, virei fã. E, claro, tem umas duas músicas dela que me teletransporta para tempos áureos de forma instantânea: Money Changes Everything e When you were mine.
Enfim, nossas memórias são meio traiçoeiras, né? Nos fazem um bem danado quando pensamos nelas. No entanto, esse passado não existe mais e nos trazem questionamentos de nos deixam sem sono por horas.
Que delicadeza de texto. Me identifico muito com essa ideia da vida em dois tempos (ou três, ou vários, sobrepostos). Parece que quanto mais a gente vai vivendo mais densidade ganha essa trama. Gosto muito do jeito que seu texto parece fluir com o pensamento, é a própria nascente do rio.
Carol, que texto bonito e sensível. Fiquei pensando em quão tênue é esse nosso pertencimento ao momento presente, que está sempre se equilibrando entre aquilo que foi e aquilo que será. De vez em quando, mesmo enquanto vivo alguma coisa, é como se eu também me enxergasse como observadora de mim, pensando em como aquilo será guardado na minha memória futura - o que não deixa de ser uma falácia, porque a memória é caprichosa e seleciona por uma lógica própria.
Cheguei agora, antes tarde do que nunca. Ansiosa por suas memórias da adolescência em Porto Alegre ao som de bandas americanas com vocalistas cabeludos. Não percas o agora, já tá escrevendo o livro?
Guardei as edições do Nevoeiro para ler com calma e degustar os sabores. É incrível como me sinto próxima das coisas que contas, e às vezes há umas coincidências incríveis daquelas que nós, leitores, adoramos. Neste momento, convivo com o Alzheimer da minha mãe, escutando anos 80 (isso não é difícil) e recém me assustei com uma foto da Gwen que apareceu no Instagram. Aí lembre da Rita Lee falando das peruas e das feiticeiras em um reducionismo que foi difícil de recusar. E tem o agora. Faz tempo que tem o agora martelando os minutos. Escreve esse romance de resgate, tá?
agorismo against algoritmo!
Adorei! E pensei que talvez as nossas memórias sejam parte do nosso agora.
Assim como os relatos revelam um agora que é memória.
Só pra dizer que navegar nas tuas reflexões me faz tão bem.
Pelo agorismo!
Mas pelas memórias tb
Adorei! Abraço
É sempre uma surpresa boa quando seus emails chegam na minha caixa de entrada. Abraços.
Me identifiquei com o seu pensamento quando mencionou “Two Princes” do Spin Doctors. Na verdade, já estava começando a me identificar e páh! Veio a música. Para mim, é uma das músicas que me levam aos anos 90 imediatamente. Isso me lembrou quando 'conheci' Cyndi Lauper pela primeira vez. Fazia o 8º ano, era 1999. Uma colega estava com um encarte das Lojas Americanas e me mostrou a capa de She's So Unusual. Ela disse que tinha o CD e poderia me emprestar. Lembro do sorriso dela falando da Cyndi com muito entusiasmo - nunca vou esquecer! Desde então, virei fã. E, claro, tem umas duas músicas dela que me teletransporta para tempos áureos de forma instantânea: Money Changes Everything e When you were mine.
Enfim, nossas memórias são meio traiçoeiras, né? Nos fazem um bem danado quando pensamos nelas. No entanto, esse passado não existe mais e nos trazem questionamentos de nos deixam sem sono por horas.
Ótima newsletter! Até mais!
Obrigada, Thiago! E obrigada por compartilhar suas memórias com a gente :)
Carol, delícia de textos. ❤️
Que delicadeza de texto. Me identifico muito com essa ideia da vida em dois tempos (ou três, ou vários, sobrepostos). Parece que quanto mais a gente vai vivendo mais densidade ganha essa trama. Gosto muito do jeito que seu texto parece fluir com o pensamento, é a própria nascente do rio.
obrigada!
Carol, que texto bonito e sensível. Fiquei pensando em quão tênue é esse nosso pertencimento ao momento presente, que está sempre se equilibrando entre aquilo que foi e aquilo que será. De vez em quando, mesmo enquanto vivo alguma coisa, é como se eu também me enxergasse como observadora de mim, pensando em como aquilo será guardado na minha memória futura - o que não deixa de ser uma falácia, porque a memória é caprichosa e seleciona por uma lógica própria.
Feliz que você gostou, Ariela. :) é bem isso que você disse: "a memória é caprichosa e seleciona por uma lógica própria".
gosto de colecionar memórias e escrevo muito sobre isso - quase uma obsessão.
cheguei até aqui pela ariela, gostei e vou ficar.
um abraço,
Obrigada, Paula! Seja bem-vinda :)
Adorável!
Lindos relatos. Uma composição que sintetiza a inquietação que nos move :-)
"O que eu procurava?"
"Não consigo lidar com essa imagem.
Deixar as coisas irem ainda parece melhor."
Obrigada, Ricardo!
Cheguei agora, antes tarde do que nunca. Ansiosa por suas memórias da adolescência em Porto Alegre ao som de bandas americanas com vocalistas cabeludos. Não percas o agora, já tá escrevendo o livro?
Guardei as edições do Nevoeiro para ler com calma e degustar os sabores. É incrível como me sinto próxima das coisas que contas, e às vezes há umas coincidências incríveis daquelas que nós, leitores, adoramos. Neste momento, convivo com o Alzheimer da minha mãe, escutando anos 80 (isso não é difícil) e recém me assustei com uma foto da Gwen que apareceu no Instagram. Aí lembre da Rita Lee falando das peruas e das feiticeiras em um reducionismo que foi difícil de recusar. E tem o agora. Faz tempo que tem o agora martelando os minutos. Escreve esse romance de resgate, tá?