Oi, gente, tudo bem? Tive uma newsletter intermitente por algum tempo, que começou como uma cartinha para amigos próximos em ocasião da minha mudança para a Califórnia, e a lista foi de repente crescendo e ultrapassou mil pessoas, muitas das quais estão recebendo essa aqui, minha nova newsletter, a
Olá, Carol! Que bom que você está aqui no Substack! Já assinei! Conheci esse lugar lendo a newsletter pública da Patti Smith. Desde então virou meu lugarzinho preferido. O primeiro livro que eu li seu foi Pó de Parede e depois foi Todos Nós Adorávamos Caubóis. Estou relendo o Clube dos Jardineiros de Fumaça (faz tempo que li pela primeira vez 🤭) e agora estou muito interessado em Diorama. Logo logo vou ler e já quero comentar sobre! É isso: esse comentário foi só para dizer que sou seu fã 😂 e gosto muito dos seus livros. Parabéns.
Olá Carol, que boa essa retomada da newsletter. Ainda não li o Diorama, mas vou fazer isso logo. Me fez lembrar o conto do Gustavo Pacheco, em Alguns Humanos, "História Natural", no qual um dos temas são os dioramas. Abração!
Oi Carol, que bom é ter você de volta na caixa de entrada. Como expatriado, me identifiquei muito com a estranha ideia de traduzir o que se vive para os amigos do Brasil, ou mesmo achar que ninguém se interessa por uma realidade tão diferente. Sinto isso diariamente. Mas, num momento tão caótico e algo deprê que estamos vivendo, também acho que as pessoas se interessam por saber como as pessoas estão vivendo. Inclusive, um texto seu sobre a sua mudança, publicado na Piauí, se não me engano, (ou foi na sua newsletter anterior?), acendeu uma luz essencial para que eu mesmo tomasse a decisão de partir. Então, obrigado! :)
Que newsletter gostosa de ler... Aberta ao público e intimista, mérito da millennial-anciã rs.
É curioso como seus livros despertam novos interesses... Estive no Museu de História Natural de NY em 2014, e me passou completamente batido - eu sabia rigorosamente nada de taxidermia, e para mim aqueles bichos eram uns bonecos para crianças... Saí decepcionado, não pensaria duas vezes em voltar no MET ou MoMA, mas ali não voltaria... até agosto/2022, quando li Diorama rs. E aí bateu o pesar de não ter apreciado minimamente a Capela Sistina... Algo parecido aconteceu com o Clube dos Jardineiros... Conheci e li o livro no início de 2020, e tinha acabado de voltar de uma viagem pela California (nov/2019). Passei de carro a poucos kms de Mendocino, que sequer sabia que existia. Se eu tivesse lido antes, certamente adaptaria meu roteiro para conhecer essa parte um pouco mais ao norte de SF. A road trip do Cowboys também é invejável rs...
Vai aqui um tema que gostaria de te ouvir! Num post recente, você comentou sobre a Flip de 2014 e sua vontade de ser escritora, e como seu primeiro livro saiu somente anos depois. Entre a Flip e a publicação, como foi esse processo? Primeiro veio Estranha na Cidade, certo? Qual o papel dessas crônicas no primeiro romance, o Sinuca?
Comecei hoje a leitura de "Diorama". Sobre sua impressão de que não consegue traduzir as experiências que está vivendo, por uma possível sensação de impermanência (entendi corretamente?) penso logo na recorrente sensação que tenho ao te ler (já li 3 outros livros seus). É que seus romances criam uma atmosfera que me causam a impressão de estar em um lugar geográfico/cultural, uma Besimonland. E gosto muito de estar nesse lugar.
Quando, sobre a taxidermia, você fala no livro e no Nevoeiro “Gorilas morreriam na África para serem remontados e exibidos em Nova York.” fiz uma associação meio louca com a ideia de fotografia na era do celular. Explico a conexão pirada: quando antes taxidermistas matavam para criar um "registro" catalogável era - obviamente mal comparando - como hoje, quando pessoas estão presentes a um acontecimento, mas preferem ver tudo pela câmera do celular., em sequências intermináveis de fotos e vídeos. A taxidermia pode ser mais como o registro da "vida" depois que ela "morre".
Sobre seu momento Sofia Coppola, estou nesse momento ouvindo a playlist de Diorama e uma banda você me apresenta ali, a Fog Lake. Boa!
Olá, Carol! Que bom que você está aqui no Substack! Já assinei! Conheci esse lugar lendo a newsletter pública da Patti Smith. Desde então virou meu lugarzinho preferido. O primeiro livro que eu li seu foi Pó de Parede e depois foi Todos Nós Adorávamos Caubóis. Estou relendo o Clube dos Jardineiros de Fumaça (faz tempo que li pela primeira vez 🤭) e agora estou muito interessado em Diorama. Logo logo vou ler e já quero comentar sobre! É isso: esse comentário foi só para dizer que sou seu fã 😂 e gosto muito dos seus livros. Parabéns.
Olá Carol, que boa essa retomada da newsletter. Ainda não li o Diorama, mas vou fazer isso logo. Me fez lembrar o conto do Gustavo Pacheco, em Alguns Humanos, "História Natural", no qual um dos temas são os dioramas. Abração!
Oi Carol, que bom é ter você de volta na caixa de entrada. Como expatriado, me identifiquei muito com a estranha ideia de traduzir o que se vive para os amigos do Brasil, ou mesmo achar que ninguém se interessa por uma realidade tão diferente. Sinto isso diariamente. Mas, num momento tão caótico e algo deprê que estamos vivendo, também acho que as pessoas se interessam por saber como as pessoas estão vivendo. Inclusive, um texto seu sobre a sua mudança, publicado na Piauí, se não me engano, (ou foi na sua newsletter anterior?), acendeu uma luz essencial para que eu mesmo tomasse a decisão de partir. Então, obrigado! :)
Carol, bota a playlist do livro no Spotify. Seria muito legal.
Carol,
Que newsletter gostosa de ler... Aberta ao público e intimista, mérito da millennial-anciã rs.
É curioso como seus livros despertam novos interesses... Estive no Museu de História Natural de NY em 2014, e me passou completamente batido - eu sabia rigorosamente nada de taxidermia, e para mim aqueles bichos eram uns bonecos para crianças... Saí decepcionado, não pensaria duas vezes em voltar no MET ou MoMA, mas ali não voltaria... até agosto/2022, quando li Diorama rs. E aí bateu o pesar de não ter apreciado minimamente a Capela Sistina... Algo parecido aconteceu com o Clube dos Jardineiros... Conheci e li o livro no início de 2020, e tinha acabado de voltar de uma viagem pela California (nov/2019). Passei de carro a poucos kms de Mendocino, que sequer sabia que existia. Se eu tivesse lido antes, certamente adaptaria meu roteiro para conhecer essa parte um pouco mais ao norte de SF. A road trip do Cowboys também é invejável rs...
Vai aqui um tema que gostaria de te ouvir! Num post recente, você comentou sobre a Flip de 2014 e sua vontade de ser escritora, e como seu primeiro livro saiu somente anos depois. Entre a Flip e a publicação, como foi esse processo? Primeiro veio Estranha na Cidade, certo? Qual o papel dessas crônicas no primeiro romance, o Sinuca?
Abs. e parabéns pela iniciativa da newsletter!
Comecei hoje a leitura de "Diorama". Sobre sua impressão de que não consegue traduzir as experiências que está vivendo, por uma possível sensação de impermanência (entendi corretamente?) penso logo na recorrente sensação que tenho ao te ler (já li 3 outros livros seus). É que seus romances criam uma atmosfera que me causam a impressão de estar em um lugar geográfico/cultural, uma Besimonland. E gosto muito de estar nesse lugar.
Quando, sobre a taxidermia, você fala no livro e no Nevoeiro “Gorilas morreriam na África para serem remontados e exibidos em Nova York.” fiz uma associação meio louca com a ideia de fotografia na era do celular. Explico a conexão pirada: quando antes taxidermistas matavam para criar um "registro" catalogável era - obviamente mal comparando - como hoje, quando pessoas estão presentes a um acontecimento, mas preferem ver tudo pela câmera do celular., em sequências intermináveis de fotos e vídeos. A taxidermia pode ser mais como o registro da "vida" depois que ela "morre".
Sobre seu momento Sofia Coppola, estou nesse momento ouvindo a playlist de Diorama e uma banda você me apresenta ali, a Fog Lake. Boa!