Muito bom, Carol! Tem um livro meio doido, mas bem legal do Gonçalo Tavares, português, chamado "Atlas do Corpo e da Imaginação". Enquanto lia o teu texto, lembrei dele... Saiu pela Dublinense!
Como somos quarentões, me identifiquei com algumas coisas, principalmente o fato de que "a partir dos quarenta, você entende que vai precisar construir os músculos que vão levantar as compras do supermercado aos setenta. Então é bom achar um jeito de gostar disso."
Curiosamente, comecei a ir na academia por livre e espontânea pressão da minha esposa e achei que não ia gostar. No primeiro dia, duas marombas batiam uma na bunda da outra durante o agachamento e gritavam: "vai gata, vai gata!". Pensei, não é pra mim... Mas, sei lá porquê, aquela atmosfera meio proteica me botou pra mexer o esqueleto. Virou rotina...e é bom!
eu me sinto muito idiota na academia às vezes, com exercícios repetitivos e aparentemente sem propósito, mas fazer musculação me ajudou muito na corrida.
muito legal carol, obrigada por compartilhar reflexões sempre tão valiosas <3 sabe que sinto que estou nesse mesmo processo de me entender enquanto um corpo (e não só enquanto mente) e ler "O Segredo da Força Sobre Humana" (da Bechdel e com sua tradução hehe) foi um baita incentivo para repensar minha relação com tudo isso!
Ah, que legal que você chegou a esse livro! Eu adoro demais ele, e não porque traduzi, mas porque amo a obra da Bechdel, e esse livro em especial tocou em uns pontos sensíveis aqui.
Eu fui me dar conta de que tinha um corpo aos 45 e agora to aqui penando pra dar conta dele aos 51. Entrei num app que controla calorias pra me incentivar a ir pra academia (quero comer mais, então preciso queimar calorias pra caber na dieta. Hahahaha). E não é que tá funcionando? Mas agora tô aqui com dores em partes do corpo que eu sequer sabia existirem. Te achei bem disciplinada com tudo o que faz de exercício sem academia. Parabéns!
Me identifico, hehehe. Em geral como coisas bem saudáveis, mas sou super gulosa, e é difícil aceitar que não devo comer tanto quanto comia antes. vamos ver se consigo manter essa rotina sem academia (se bem que às vezes sinto que precisava colocar mais treino de força nisso aí...) Boa sorte pra nós!
Os 40 chegaram me atropelando e cobrando uma conta (cara) de todas as maneiras disfuncionais que meu corpo foi exigido pelo trabalho.
Descobri a corrida há alguns meses, mas a Porto Alegre pós-enchente está tão perigosa que passei a ter medo de correr sozinha. E eu só consigo correr sozinha, então preciso achar um trecho mais seguro para poder continuar me mexendo.
Senti um pouquinho de inveja desse paraíso/ parque que você tem disponível pra pedalar. Vou atacar um pote de doce de leite agora (sem culpa) só de pirraça hahahahaha. Ótimo texto e muito bonitas as fotos também!!!
Ri sozinha aqui. Mês passado inventei de fazer uma trilha pela primeira vez sozinha e os mesmos pensamentos mas numa ordem diferente vieram na minha cabeça: sozinha -> criminoso sexual -> urso -> spray de pimenta. OBS.: Eu mandei uma msg pra uma amiga quando me dei conta que ninguém sabia onde eu tava.
"Nós queremos sofás fofos, e esse é o erro." - hahsahs é bem isso! não sei se já ouviu falar, mas procure saber dos Rarámuri, comunidade indígena mexicana. eles correm de sandálias!
Time das que cresceram acreditando que qualquer forma de expressão corporal não era pra elas 😕 Ainda procurando as atividades que conversam comigo, mas agora mais confiante de que vou encontrá-las.
Muito bom, Carol! Tem um livro meio doido, mas bem legal do Gonçalo Tavares, português, chamado "Atlas do Corpo e da Imaginação". Enquanto lia o teu texto, lembrei dele... Saiu pela Dublinense!
Como somos quarentões, me identifiquei com algumas coisas, principalmente o fato de que "a partir dos quarenta, você entende que vai precisar construir os músculos que vão levantar as compras do supermercado aos setenta. Então é bom achar um jeito de gostar disso."
Curiosamente, comecei a ir na academia por livre e espontânea pressão da minha esposa e achei que não ia gostar. No primeiro dia, duas marombas batiam uma na bunda da outra durante o agachamento e gritavam: "vai gata, vai gata!". Pensei, não é pra mim... Mas, sei lá porquê, aquela atmosfera meio proteica me botou pra mexer o esqueleto. Virou rotina...e é bom!
Valeu, Guria!
Um abraço!
Pressões de esposas sempre ajudam, hahahaha
Legal a dica do livro, obrigada. Acho o Gonçalo um autor bem interessante, mas ainda não li esse.
Que belas paisagens! Sou do time 40+ que entendeu a necessidade e a gostosura de se
mexer. Sinto até orgulho de mim por ter encontrado este prazer.
eu me sinto muito idiota na academia às vezes, com exercícios repetitivos e aparentemente sem propósito, mas fazer musculação me ajudou muito na corrida.
Com certeza. Acho que eu deveria fazer mais treino de força por causa da corrida, aliás.
muito legal carol, obrigada por compartilhar reflexões sempre tão valiosas <3 sabe que sinto que estou nesse mesmo processo de me entender enquanto um corpo (e não só enquanto mente) e ler "O Segredo da Força Sobre Humana" (da Bechdel e com sua tradução hehe) foi um baita incentivo para repensar minha relação com tudo isso!
Ah, que legal que você chegou a esse livro! Eu adoro demais ele, e não porque traduzi, mas porque amo a obra da Bechdel, e esse livro em especial tocou em uns pontos sensíveis aqui.
Obrigado pelo seu bilhete, me fez pensar na carta que eu escrevi para minha mãe que começou a ter dificuldade de subir a escada do seu prédio.
https://open.substack.com/pub/merecemosalgomelhor/p/sarcopenia-uma-negligencia-culposa?r=28c67d&utm_medium=ios
Adorei o texto, Liberati.
li a newsletter comendo uma tigela de iogurte com frutas e tâmaras...com culpa também...mas deliciosas... :)
Delícia!
Eu fui me dar conta de que tinha um corpo aos 45 e agora to aqui penando pra dar conta dele aos 51. Entrei num app que controla calorias pra me incentivar a ir pra academia (quero comer mais, então preciso queimar calorias pra caber na dieta. Hahahaha). E não é que tá funcionando? Mas agora tô aqui com dores em partes do corpo que eu sequer sabia existirem. Te achei bem disciplinada com tudo o que faz de exercício sem academia. Parabéns!
Me identifico, hehehe. Em geral como coisas bem saudáveis, mas sou super gulosa, e é difícil aceitar que não devo comer tanto quanto comia antes. vamos ver se consigo manter essa rotina sem academia (se bem que às vezes sinto que precisava colocar mais treino de força nisso aí...) Boa sorte pra nós!
Oremos!
Ei, Carol, o encontro com a Madalosso é dia 8 e nao 18, certo?
Siiiiim! Escrevi errado! Obrigada por avisar.
Os 40 chegaram me atropelando e cobrando uma conta (cara) de todas as maneiras disfuncionais que meu corpo foi exigido pelo trabalho.
Descobri a corrida há alguns meses, mas a Porto Alegre pós-enchente está tão perigosa que passei a ter medo de correr sozinha. E eu só consigo correr sozinha, então preciso achar um trecho mais seguro para poder continuar me mexendo.
Não desiste, Camila! A cidade vai melhorar e, em condições normais, POA é ótima pra correr. Mas deve estar difícil, entendo :(
Senti um pouquinho de inveja desse paraíso/ parque que você tem disponível pra pedalar. Vou atacar um pote de doce de leite agora (sem culpa) só de pirraça hahahahaha. Ótimo texto e muito bonitas as fotos também!!!
Hahahaha, sim, Júlio, para quem gosta de atividades ao ar livre, o lugar é muito privilegiado mesmo (para quem não gosta, é um fim de mundo!).
Ri sozinha aqui. Mês passado inventei de fazer uma trilha pela primeira vez sozinha e os mesmos pensamentos mas numa ordem diferente vieram na minha cabeça: sozinha -> criminoso sexual -> urso -> spray de pimenta. OBS.: Eu mandei uma msg pra uma amiga quando me dei conta que ninguém sabia onde eu tava.
Fez bem de avisar sua amiga! Tô pensando seriamente em sempre compartilhar minha localização com alguém.
Carol, obrigada por esse texto.
Também descobri que tinha um corpo, quando o meu pai adoeceu.
E agora estou descobrindo meu corpo, pois estou com 41 anos.
Um beijo <3
Lindas paisagens... Também sempre tive medo da academia pelo mesmo motivo.
Muito lindo esse movimento de descobrir o corpo e pô-lo em movimento.
"Nós queremos sofás fofos, e esse é o erro." - hahsahs é bem isso! não sei se já ouviu falar, mas procure saber dos Rarámuri, comunidade indígena mexicana. eles correm de sandálias!
Time das que cresceram acreditando que qualquer forma de expressão corporal não era pra elas 😕 Ainda procurando as atividades que conversam comigo, mas agora mais confiante de que vou encontrá-las.