Identificação total do lado de cá, Carol. Como pessoa que mora fora do Brasil há 20 anos, e já passou dos 40 há um tempinho, sei como é difícil fazer amizades. Nos últimos anos, passei a frequentar um grupo de música folclórica local, onde toco pandeireta (bem mal), só pelo prazer de estar com aquelas pessoas. Elas não têm nada a ver comigo ou com o Brasil, mas é uma maneira de socializar e me sentir menos estrangeira.
Lembrei das horas infindáveis que passava com as amigas da adolescência e dos brigadeiros as duas da tarde...e hoje com uma filha adolescente, vejo o mesmo padrão se repetindo, a necessidade de estar horas e horas com as amigas e os brigadeiros de colher se repetindo. Lindo e reflexivo como sempre Carol.
Me reconheci em vários trechos da sua carta. Muito bem. E o tema da minha próxima newsletter trata também das Zonas Azuis... bom ler seu ponto de "vida" antes.
Teus textos são tão gostosos de ler, Carol, têm um ritmo gostoso e sempre me tocam profundamente. Acho que essas lembranças dos anos 90 são o ponto de encontro pra mim. 😊
carol, em frente ao meu prédio tem uma casa (uma das que ainda resistem à especulação imobiliária que invadiu pinheiros, em sp, nos últimos tempos) em que vive uma senhora de 94 anos, a dona francisca. eu e minha companheira acabamos virando amigas dela por que ela está sempre no portão da casa dela, conversando com todo mundo da rua. conhece várias histórias do bairro, sabe quem são quase todos os vizinhos e tudo o mais. seu texto me lembrou dela: quase centenária, mas está super bem de saúde (física e mental) e ainda mora sozinha! quando as filhas e netas falam para ela se mudar para um apartamento menor, ela sempre resiste. tanto por conta do bairro, mas principalmente por que a casa na rua permite que ela conheça pessoas novas (como eu e minha companheira), converse com quem está passando e etc. para mim a saúde dela tem total a ver com isso. é a força dos laços fracos, como você falou. e um viva pras amizades intergeracionais que a vida nos proporciona :)
Adorei o texto - muitas ressonâncias com minha história de vida. Engraçado que tive essa mesma experiência de estrangeirismo e "evaporação de milhares de horas" vivendo no Brasil, mas mudando entre várias regiões para formação (faculdade, mestrado, doutorado) e trabalho.
O deslocamento constante torna difícil manter laços locais, tanto com a paisagem quanto com pessoas
Quando li "banco de milhares de horas que evaporaram", senti uma pontada. Porque é isso, é exatamente assim.
Adoro a atmosfera do lugar que vc mora, as vezes me sinto em um filme americano quando estou lendo.
Tb perdi o contato de vários amigos do colégio. É muito triste isso, só nos demos conta disso as vezes tarde demais.
Parabéns pela newsletter, adoro sua maneira de contar histórias.
Identificação total do lado de cá, Carol. Como pessoa que mora fora do Brasil há 20 anos, e já passou dos 40 há um tempinho, sei como é difícil fazer amizades. Nos últimos anos, passei a frequentar um grupo de música folclórica local, onde toco pandeireta (bem mal), só pelo prazer de estar com aquelas pessoas. Elas não têm nada a ver comigo ou com o Brasil, mas é uma maneira de socializar e me sentir menos estrangeira.
Nossa...que leitura gostosa e reveladora. Zonas azuis, saudade do analógico, cutucadas para se sociabilizar depois dos +++.
uito bom.Obrigada pelas referências.
Feliz pela levedura que a colega levou pra ti. É tão lindo quando alguém tem esse cuidado com a gente 💜
Lembrei das horas infindáveis que passava com as amigas da adolescência e dos brigadeiros as duas da tarde...e hoje com uma filha adolescente, vejo o mesmo padrão se repetindo, a necessidade de estar horas e horas com as amigas e os brigadeiros de colher se repetindo. Lindo e reflexivo como sempre Carol.
Amo a sua habilidade de escrever sobre tantas coisas de forma tão costurada 💗
Gosto muito dos seus textos... As vezes até acumulo e-mails da newsletter pra ler com tranquilidade.
Realmente um dia as pessoas deixam nossa vida e, na maioria das vezes, nem percebemos - assim como muitas vezes não percebemos como elas chegam.
Me reconheci em vários trechos da sua carta. Muito bem. E o tema da minha próxima newsletter trata também das Zonas Azuis... bom ler seu ponto de "vida" antes.
Green Day ❤️
Teus textos são tão gostosos de ler, Carol, têm um ritmo gostoso e sempre me tocam profundamente. Acho que essas lembranças dos anos 90 são o ponto de encontro pra mim. 😊
Tava aqui fazendo as contas, acho que a gente passou das 50 horas. Amei as fotos.
Vamos jogar umas duplas aqui no saibro de João Pessoa com Débora Ferraz. 🎾
carol, em frente ao meu prédio tem uma casa (uma das que ainda resistem à especulação imobiliária que invadiu pinheiros, em sp, nos últimos tempos) em que vive uma senhora de 94 anos, a dona francisca. eu e minha companheira acabamos virando amigas dela por que ela está sempre no portão da casa dela, conversando com todo mundo da rua. conhece várias histórias do bairro, sabe quem são quase todos os vizinhos e tudo o mais. seu texto me lembrou dela: quase centenária, mas está super bem de saúde (física e mental) e ainda mora sozinha! quando as filhas e netas falam para ela se mudar para um apartamento menor, ela sempre resiste. tanto por conta do bairro, mas principalmente por que a casa na rua permite que ela conheça pessoas novas (como eu e minha companheira), converse com quem está passando e etc. para mim a saúde dela tem total a ver com isso. é a força dos laços fracos, como você falou. e um viva pras amizades intergeracionais que a vida nos proporciona :)
Adorei o texto - muitas ressonâncias com minha história de vida. Engraçado que tive essa mesma experiência de estrangeirismo e "evaporação de milhares de horas" vivendo no Brasil, mas mudando entre várias regiões para formação (faculdade, mestrado, doutorado) e trabalho.
O deslocamento constante torna difícil manter laços locais, tanto com a paisagem quanto com pessoas