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Carol, não sei se você já foi atrás disso, mas no tarô o valete de paus simboliza, entre outras coisas, a disposição de fazer acontecer. É uma carta que fala sobre ver novos horizontes e ter a determinação de colocar as coisas em prática (paus, por excelência, é um naipe de ação). Enfim, achei curioso você mencionar isso em uma correspondência que fala sobre metas. Mais uma sincronicidade deliciosa da vida

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Jan 11Liked by Carol Bensimon

Eu, como sou cafona desde sempre, escrevo cartinha pro meu eu futuro. Adoro recebê-la no fim do ano. Na semana passada eu parei tudo e escrevi. Exagerei até, mas abandonei um pouco o formato lista, dei bronca, acariciei e fui falando sobre mudanças que quero operar, coisas que quero alcançar, mas dessa vez de um jeito mais solto. Para não esquecer, eu escrevo todos os dias no diário uma lista de 5 coisas que estão no topo do que quero para esse ano. MAS, fiquei mesmo foi curiosa com a resposta que seu amigo deu.

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O que eu mais gosto dessa época de fim/início de ano (ou melhor: a única coisa que eu gosto) é o tanto que ela nos chama a pensar de um jeito mais profundo em quem somos, por que somos e para onde vamos.

Mas, olha, fiquei curioso com uma coisa: se você ouvisse a pergunta do início do texto (do que abriria mão em nome da salvação do planeta), como você responderia? Me peguei preso nessa questão e com muita dificuldade de elencar qualquer coisa além do que já fiz (reduzir substancialmente o consumo de carne e usar meu corpo como meio de locomoção sempre que possível).

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Não entendi direito como seria essa carta para o eu futuro. Seria falando das expectativas (resoluções?) ou falando do presente?

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Jan 11Liked by Carol Bensimon

Eu acho incrível como você consegue fazer parágrafos que às vezes (na minha cabeça) não tem ligação se conectarem de uma forma tão lógica. Queria escrever assim.

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em relação a guardar coisas, eu não sou nada apegado. mantenho pouquíssimas coisas e tenho relativa facilidade em desapegar (livros, roupas, objetos...): se não uso faz um tempinho, já passo adiante. às vezes, acontece de precisar comprar de novo uma coisa que eu tinha e me desfiz.

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Talvez a coisa mais humana seja colocar numa mudança impossível a solução de um problema inventado para encobrir o problema real. Tipo fazer cirurgia bariatrica para salvar um casamento que acabou há uma década (caso real). Mudança de hábitos de consumo não tem um pingo de efeito nas mudanças climáticas, seja porque nunca alcançará uma amplitude minima necessária (tipo uns 7 bilhões de humanos engajados), seja porque a mudança climática ta c#g*ndo pros humanos. Só serve mesmo a outra coisa bem humana que é se sentir superior aos demais, que, assim como a eterna insatisfação, nos trouxe até aqui.

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Carol, já comecei quebrando as promessas. Adorei o texto e estou pensando na pergunta... 🤗

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